domingo, 19 de dezembro de 2010

Valeu Laerte !

Contra toda e qualquer caretisse ! a reportagem do Laerte foi genial, pena comentarios tão conservadores !
leiam :
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CERVEJA REINCIDE NA DISCRIMINAÇÃO RACIAL E DE GÊNERO

CERVEJA REINCIDE NA DISCRIMINAÇÃO RACIAL E DE GÊNERO

Não beba devassa, denuncie, assine,  !
Há tempos nao via um racismo tão explicito ! afffff ....  ainda há muita luta !

Raça e Gênero foram as duas invenções humanas responsáveis pelo sofrimentos de milhares de humanos .As duas juntas colocam a  mulher negra em uma das posições mais desconfortáveis  quando pensamos o lugar simbólico e social que estas ocupam em um mundo onde o homem branco adquire privilégios em diferentes estâncias da vida,  que engloba afetividade, condições sócio-economicas e etc....
Apesar de toda a luta  para construir lugares simbólicos diferentes dos estereotipados para mulheres, e para a população negra, publicitários  quase criminosos se utilizam destes estereótipos e do imaginário construído pelo racismo e machismo da nossa estrutura social, para fazer o que há  de pior : que as pessoas consumam algo influenciadas pelo sentimento racistas e machistas que estas mesmas  se apropriaram !!
A propaganda que reduz  a mulher negra a um produto que deve ser consumido e sugere que a “verdadeira” negra é reconhecida pelo corpo deve ser punida por crime de racismo  e sexismo!  Colabore  assinando a petição:

 http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N4599

(detalhe que esta publicidade estava na revista "cool" roling stones)

Festival Mundial de Artes Negras de Dakar: 3.500 artistas

Pessoal,

Divulgo aqui. já que a nossa mídia não ajuda, quando coisas belas acontecem !

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Get Up Stand up, Stand for your Rights.

Não agüento mais ouvir gente  reclamando do machismo, do racismo, do capitalismo ...   e outros tantos que  tem consciência critica reclamando do mundo sem fazer absolutamente nada !   somos muitas, somos muitos ... e ai ? No mundo há mais “não brancos”   do que brancos!  Há mais mulheres que homens, mais pobres do que ricos,  e até quando ??  Se você se revolta com tudo isto e não faz simplesmente nada é mais um a compactuar . Por isto, por menor que seja se posicione  quando você ver alguém em casa, alguém querido, ou alguém desconhecido com atitudes racistas, machistas, ou classista  APONTE, FAÇA BARRACO, CARA FEIA, DENUNCIE  participe de movimentos, manifestações tome alguma atitude !  Racismo, Machismo e  classismo não devem ser tolerados, por maior  o afeto que você possa ter com a pessoa que pronuncia ou age assim !

“Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira.O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos.Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.”






sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Imagem é tudo, sede não é nada! Ou a felicidade do facebook alheio !


Imagem é tudo, sede não é nada! Ou a felicidade do facebook alheio !

Hoje conversando com uma amiga que, assim como a grande maioria da população, estava se queixando pelo fato de não estar muito feliz com alguns dos acontecimentos de sua vida pessoal percebi que havia uma grande ilusão sobre a possível felicidade dos outros.

Em um dos momentos  da conversa ela disse que se sentia mal por estar triste quando todos os outros pareciam felizes. Perguntei a ela de onde ela havia tirado a idéia de que “os outros” todos estavam felizes,  e ela me deu um exemplo sobre a "possível felicidade" que aparecia nas mensagens diárias do facebook de uma terceira pessoa.

Sobre esta possível felicidade, eu disse a ela que não acreditava exatamente nesta felicidade “apresentada” pelos outros.

Não acredito pela seguinte razão: acho quase impossível alguém se sentir “satisfeito” no mundo de exigências super narcísicas que nos encontramos ultimamente. (estou falando dos "alguéns" que compartilham, se submetem,  compactuam ou almejam esta "felicidade" imposta pela cultura de massa,  e, que, participam e postam nas redes sociais esta "tal" felicidade, assim como  subjetivam as propagandas de felicidade midiáticas, e não daqueles que estão à margem disto)

Dentro dos  inúmeros imperativos  e exigências para se “atender” a esta tal da “felicidade” vendida por aí   cito alguns exemplos, que me lembro agora, do que a pessoa precisa “ter” ou “ser” para alcança - lá:

1-    bonito- o que, para a grande massa que constrói seus ideais de beleza pela mídia significa ser/ter:
a)magro(a), mas porem com músculos e curvas ( diga se de passagem que na realidade de mais de 90% da população só é possível ter curvas quando não se é magro, ou então é preciso de silicone)
 b)alto para homens e mediano para mulheres,
 c)ser branco porem bronzeados.
 d)cabelo lisos e de preferência claros.
2-    Ser um(a) profissional bem sucedido(a)
3-    Para as mulheres é preciso ter “alguém”
4-    Para os homens é preciso ter vários “alguém”
5-    Vida social ativa, e muitos amigos.
6-    Apartamento ou casa própria
7-    Carro, ou morar em bairros bem servidos de transporte publico.
8-    Dinheiro.
9-    Vida sexual ativa.
10-Família “estruturada”
11-Etc.

Pensando que é  humanamente impossível que alguém consiga ter tempo  de construir uma carreira, ir na ginástica, fazer plástica, bronzeamento artificial, ou alisamento de cabelo, sair com a mulher ou marido, dar conta de visitar a família, beber a cerveja com os  amigos , assistir o último filme em cartaz,  ter uma casa própria, seguro de saúde, ter amantes, trocar de carro novo todo ano novo,   trabalhar fora , cuidar dos filhos, chegar em casa e ainda dar uma trepada “fenomenal”(e obviamente ter orgasmos múltiplos) e  depois postar tudo isto no facebook via iphone.

Argumentei que não acreditava e pronto, pois se a pessoa conseguiu fazer tudo isto a possibilidade dela  estar infeliz também é muito grande, pois ou ela estará estressada ou muito presa a imagem. E quando esta imagem é auto-exigida, por mais perto que a pessoa chegue dela sempre há um dos pontos que é impossível, pois a imagem nunca é realidade.

Ai resolvi olhar o meu próprio facebook  tentando “pescar” se por acaso eu parecia ser/estar “feliz”:  cheguei a conclusão que sim !!  vi que tenho mais de 400 amigos (mesmo que de fato fale com menos de 10 deles), fotos lindas com uma família “super feliz”, fotos de viagens, pareço uma profissional bem sucedida, que toma cerveja com os amigos,  e mora em uma cidade linda na Califórnia.

 E tudo isto está postado no meu próprio facebook em um dos momentos mais solitários e tristes da minha vida...  Ai tentei entender o porque, e onde estava a "incongruência":  Percebi que a imagem não correspondia a realidade pelo simples fato que não coloquei e nem tirei foto no enterro de alguém muito próximo que acabou de morrer (e se fizesse ia parecer no mínimo de mal gosto, ou mórbido), bem como não há fotos nem comentários nos momentos em que estou sozinha em casa chorando por aquilo que me deixa triste (como haveria de ter? quem é que resolve tirar uma própria foto chorando pelos cantos ?) , muito menos aparece lá aquelas pessoas que deixaram de falar comigo,  ou a briga que tive com alguém querido. Por isto, minha querida amiga nunca acredite no facebook alheio. Não porque o “outro” esteja mentindo, mas simplesmente pelo fato que ninguém tira foto da briga com o namorado, mas tira na hora do casamento. Ninguém pega uma maquina  quando está chorando, mas obviamente o faz quando se junta com os amigos... assim como ninguém quer lembrar dos 345 dias que passou sozinho, mas sim daqueles 20 dias   em que compartilhou a vida com as pessoas queridas... 


Assim é o facebook alheio, bem como o seu próprio !

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Quem são os "outros" ?

Quem são os “outros” ?

Diversos psicólogos sociais, sociólogos, antropólogos e cientistas sociais tem se dedicado a escrever sobre as questões identitarias que envolve quem somos nós e quem são os outros. “Nós” e os “outros” sempre  se diferenciam por fronteiras de poder, desigualdade e discriminação que normalmente são justificadas e naturalizadas por questões culturais, de classe, raça, etnia, nacionalidade, regionalidade etc... Não é meu interesse dissertar sobre isto por aqui, para quem quiser aconselho Norbert Elias(insiders e outsiders), Edward Said (orientalismo) Alberto Melucci entre outros.
Infelizmente, não posso fazer uma teoria sociológica sobre o assunto, mas arrisco aqui a falar sobre o que venho escutado em diferentes lugares sobre quem são os “outros”. Reparei o seguinte : aqui na Califórnia os americanos vivem dizendo que os mexicanos são pobres e não melhoram a vida porque tem muitos filhos. No Brasil a elite vive dizendo que pobre é ignorante e por isto tem muito filho. Na frança  são os ventres das mulheres árabes  os responsáveis por aumentar a população árabe e estar acabando com a “cultura” francesa.  Enfim, minha teoria é a seguinte, quando você estiver em um lugar diferente e quiser saber quem são os outros indesejáveis procure saber quem é que  tem muitos filhos !(na visão da sociedade majoritária que você estiver).  Ou seja, os outros são sempre aqueles que tem muito filhos !

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ninguém nasce racista !

                      Por uma Infância sem racismo !


medo de Amar e medo de não Amar...

                                            Medo ?  quem é que não tem  ??

Ai ... Lenine e Julieta Vegas nos ajudam a pensar sobre ele :